sábado, 28 de maio de 2011

A Diferença vem depois?

A infância...período indiferente, não em essência, mas em diferenciação do outro. Assim como filhotes de cães e gatos que não se perseguem , humanos infantos (beeem infantos) não se discriminam, não se julgam , não olham torto pro amiguinho por conta da cor, por conta do abraço que deu no outro do mesmo sexo (e isso não quer dizer algo sexual, obviamente), por ser maior ou menor , gordo ou magro, menino ou menina, apenas dividem o momento, brincam , conversam ao modo próprio, mas quem disse que não é uma linguagem? Talvez nós estejamos falidos!Nossa indiferença transmuta e não percebemos a linguagem de nossa própria prole! Quiçá das proles alheias humanas e não.Vi pessoas compreendendo o próprio carro, mas não compreenderam o pranto do próprio amigo, enquanto um cão precisa apenas de um afago menos intenso para lamber a face entristecida do dono.


Será que Rousseau estava certo: "O homem nasce bom e a sociedade o corrompe"? 
Associando com Peter  Berger : O homem produz a sociedade e a mesma o produz.Sendo um mundo inacabado (pois animais já nascem guiados pelo instinto, o humano não), construído por culturas coletivas (sociavel?) 


Com uma pitada de determinismo , a única frase que (ao menos pra mim) resume de maneira mais realista possível vem do magnífico Sartre: "O importante não é o que fazem do homem, mas o que ele faz do que fizeram dele. " 



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