segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Coitado do Lula...



Não apoio nosso bipartidarismo, mas do jeito que está caótica a situação, né? Poxa gente, não é questão de política...é questão de humanização..

Só podia ser de direita pra fazer esse estrago...

Ocupe Wall Street: mais do que um bando de jovens desempregados contra banqueiros yuppies

Acabo de voltar de Nova York, onde além de apresentar um relatório à Assembleia Geral da ONU, como Relatora para o Direito à Moradia, tive a oportunidade de conhecer de perto o Ocupe Wall Street, um movimento de desobediência civil não violento, que questiona as formas hegemônicas de organização socioeconômica e de ação política nos Estados Unidos e no mundo, e que, há quase dois meses, ocupa a Liberty Plaza, bem em frente à Wall Street.
Liberty (Liberdade) é, na verdade, o antigo nome da Zuccotti Park, que foi retomado para representar o que o movimento pretende naquele lugar: mais do que um simples espaço de protesto, uma espécie de cidade dentro da cidade, estruturada a partir de princípios de solidariedade, respeito mútuo e tolerância, e da democracia direta, sem líderes nem comitê central. Para as milhares de pessoas participantes do movimento, o atual modelo econômico e político que gerou a crise financeira é responsável pelas “flagrantes injustiças perpetradas por 1% da população – elites econômicas e políticas – afetando a vida de todos nós, os 99%”.
Diariamente, entre 7h e 9h da noite, quem passa pela Liberty Plaza pode participar de uma Assembleia Geral em que as decisões sobre as estratégias do movimento são tomadas por consenso. Engana-se quem pensa que se trata apenas de um protesto contra os ganhos absurdos dos banqueiros e a não regulação do sistema financeiro. Embora esta questão esteja presente, os temas, pautas e ações vão mais além. Caminhando pela praça, encontrei os mais diversos grupos, com as mais diversas agendas sociais: coletivos feministas, grupos anarquistas, jovens, idosos, indígenas, brancos, negros, roqueiros tatuados da cabeça aos pés, religiosos, ambientalistas, entre tantos outros grupos, com causas individuais e coletivas das mais variadas.
Em um dos cantos da praça, há uma biblioteca com mais de dois mil volumes; em outro, há uma tenda de auxílio médico, onde médicos e enfermeiras voluntários mantêm um plantão de 24h. No meio da praça fica um microfone permanentemente aberto para quem quiser falar. As tarefas cotidianas são dividas entre os grupos de trabalho. Mais de duas mil refeições são distribuídas diariamente; artistas e designers trabalham na comunicação, grupos saem pelo metrô para convocar assembleias gerais nos subúrbios da cidade. E, em todo canto, há barracas, sacos de dormir e muita, muita gente.
Enraizado na história e nas tradições estadunidenses – sim os Estados Unidos não são apenas fast food, carrões e valentões – o Ocupe Wall Street retoma as lutas dos movimentos pelos direitos civis, do pacifismo e da contracultura dos anos 1970, passando pelas lutas antiglobalização em Seattle, no início dos anos 2000, com uma tremenda capacidade de organização e solidariedade da sociedade civil.
Apesar das tentativas da prefeitura de Nova York de acabar com o movimento e das ameaças da polícia, a ocupação física da praça não parece estar com os dias contados, nem muito menos sua influência, que, via internet, tem se multiplicado em marchas, ocupações-relâmpago e protestos em muitas outras cidades dos Estados Unidos e do mundo, como ocorreu no dia 15 de outubro.
Fotos: Lia Rolnik de Almeida
Texto originalmente publicado no Yahoo!Colunistas.

Fonte: Blog da Raquel Rolnik

Vamos ajudar!

Nuno Mindelis - Eu sou menino -TV Trama



A dedicatória acaba comigo, fragilização de muralhas...

Nalu- Conhecendo pessoas..a arte da humanização



Bom, já que resolveram zoar a minha cara , exponho aqui ..hehe, pena que video tombado não pode ser virado.. estou bizarra, mas "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" ;)

Isso ai galera foi o SP Sustainability Jam ,onde conheci pessoas muito diferentes de mim , mas com o mesmo objetivo de tentar ser melhor a cada dia e provocar mudanças positivas em nosso mundo.


Essa foi a oportunidade que tive de crescer (não no tamanho,que "tá" difícil) , mas como pessoa.Tive a sensação no corpo e na alma de que não estou sozinha e que essas são as pessoas que engrenarão o mundo.


Gostaria de agradecer à todos os que conheci.


Olha ai: http://www.globalsustainabilityjam.org/
http://spsusjam.com/


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

E olha a terceira edição ai gente!!!


ParadaVeg 2011 | 3ª Edição | 04/12/2011 – Domingo | Av. Paulista – São Paulo-SP
Site | Evento no Facebook
Em dezembro, a Paulista será palco da terceira edição da ParadaVeg. Iniciada em 2009, organizada pelo então recém-formado grupo ConsciênciaVeg (atualmente parte da SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira), a Parada Veg nasceu para dar voz aos vegetarianos e veganos que precisam lidar no dia a dia com situações de discriminação prática, como por exemplo a dificuldade de alimentação em seus ambientes de trabalho ou escola.


Fonte: Vista-se


* lembrando galera que pra participar pode ser vegetariano ou não, basta não ter preconceitos ;)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Que humanos serão esses?

Sabia que tinha diferença:o cérebro de quem não vê isso..

humm, entendeu ?

Mercy For Animals' Pro-Vegetarian MTV Commercials




A Mercy For Animals (“Compaixão Pelos Animais”, em tradução livre) acaba de lançar 3 filmes publicitários em formato televisivo para divulgação do veganismo. Os comerciais são absolutamente diretos e muito bem feitos. Neles, ao comprar ou consumir produtos de origem animal, os consumidores têm uma espécie de visão da verdade sobre aquele produto. As embalagens começam a sangrar e as pessoas ficam perplexas.
Por enquanto, a exibição está acontecendo através do Youtube.

A ONG lançou junto com os vídeos uma campanha para tentar arrecadar dinheiro para bancar a exibição dos mesmos em televisão. Como todos sabem, a veiculação de comercias em grandes redes de TV é caríssima mas, ainda, é a forma mais eficaz de atingir a massa de qualquer país. Caos você queira ajudar, visite o hotsite aqui. O ViSta-se doou cinco dólares para esta causa. Se cada um doar um dólar, que seja, ela acontece.
Fonte: Vista-se

O Caraíba: Anonymous desmascara a Veja

O Caraíba: Anonymous desmascara a Veja: Saiu no Viomundo "A Veja desta semana tenta linkar o movimento Anonymous com os protestos anti-corrupção no Brasil, utilizando a máscara d...

Clique acima, a revolução não será tuitada..do mestre Garcia.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Baobä Stereo Club - Joanita (At Home DVD)

Safatle: jovens que ocupam Wall Street sabem o que NÃO querem



O PiG também está na reta


Saiu na Folha, texto de Vladimir Safatle:

Eles sabem o que fazem


por VLADIMIR SAFATLE


Um dos mantras preferidos daqueles que chegam aos 40 anos é: os jovens de hoje não têm grandes ideais, eles não sabem o que fazem.


Há algo cômico em comentários dessa natureza, pois os que tinham 18 anos no início dos anos 90 sabem muito bem como nossas maiores preocupações eram: encontrar uma boa rave em Maresias (SP), aprender a comer sushi e empregar-se em uma agência de publicidade. Ou seja, esses que falam dos jovens atuais foram, na maioria das vezes, jovens que não tiveram muito o que colocar na balança.


Por isso, devemos olhar com admiração o que jovens de todo o mundo fizeram em 2011.


Em Túnis, Cairo, Tel Aviv, Santiago, Madri, Roma, Atenas, Londres e, agora, Nova York, eles foram às ruas levantar pautas extremamente precisas e conscientes: o esgotamento da democracia parlamentar e a necessidade de criar uma democracia real, a deterioração dos serviços públicos e a exigência de um Estado com forte poder de luta contra a fratura social, a submissão do sistema financeiro a um profundo controle capaz de nos tirar desse nosso “capitalismo de espoliação”.


Mas, mesmo assim, boa parte da imprensa mundial gosta de transformá-los em caricaturas, em sonhadores vazios sem a dimensão concreta dos problemas. Como se esses arautos da ordem tivessem alguma ideia realmente sensata de como sair da crise atual.


Na verdade, eles nem sequer têm ideia de quais são os verdadeiros problemas, já que preferem, por exemplo, nos levar a crer que a crise grega não seria o resultado da desregulamentação do sistema financeiro e de seus ataques especulativos, mas da corrupção e da “gastança” pública.


Nesse sentido, nada mais inteligente do que uma das pautas-chave do movimento “Ocupe Wall Street”. Ao serem questionado sobre o que querem, muito jovens respondem: “Queremos discutir”.


Pois trata-se de dizer que, após décadas da repetição compulsiva de esquemas liberais de análise socioeconômica, não sabemos mais pensar e usar a radicalidade do pensamento para questionar pressupostos, reconstruir problemas, recolocar hipóteses na mesa. O que esses jovens entenderam é: para encontrar uma verdadeira saída, devemos primeiro destruir as pseudocertezas que limitam a produtividade do pensamento. Quem não pensa contra si nunca ultrapassará os problemas nos quais se enredou.


Isso é o que alguns realmente temem: que os jovens aprendam a força da crítica. Quando perguntam “Afinal, o que vocês querem?”, é só para dizer, após ouvir a resposta: “Mas vocês estão loucos”.


Porém toda grande ideia apareceu, aos que temem o futuro, como loucura. Por isso, deixemos os jovens pensarem. Eles sabem o que fazem.



Fonte:  http://www.conversaafiada.com.br

Problemática de origem humanóide...crise no mundo Galináceo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Adoro aracnideos!

STF e quem?

Mais Raquel Rolnik


Apresentei hoje à 66ª sessão da Assembleia General da ONU, em Nova York, meu relatório sobre reconstruções pós-desastres e direito à moradia adequada. Para ler o relatório completo, clique aqui (disponível apenas nos idiomas oficiais da ONU).
Abaixo segue uma livre tradução para o português do comunicado de imprensa divulgado pelo escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Para ler o original em inglês, clique aqui.

Como garantir o direito à moradia adequada após desastres naturais

NOVA YORK – “Desastres podem oferecer oportunidades, mas também sérios riscos para os direitos humanos”, disse hoje a Relatora Especial das Nações Unidas Raquel Rolnik exortando os governos a irem além das estruturas físicas e dos direitos de propriedade individual em seus esforços para proteger o direito à moradia adequada dos grupos mais vulneráveis.
“Os governos devem assegurar que as catástrofes não sejam manipuladas para servir a interesses de poucos em detrimento dos mais vulneráveis​​, e que os esforços de ajuda não sejam excludentes nem discriminem estes grupos, intencionalmente ou não”, diz Raquel Rolnik.
“Muitas vezes a população mais pobre, os moradores de assentamentos informais, as minorias étnicas, os grupos indígenas, as mulheres, sofrem mais intensamente os impactos dos desastres, perdendo suas casas, suas terras, suas vidas. Estes grupos nem sempre se beneficiam da assistência aos desastres como ocorre com outros.” sublinhou a especialista da ONU.
Raquel Rolnik observou que pessoas removidas ou moradores de assentamentos informais têm sido excluídos dos programas de reconstrução e restituição da habitação porque não possuem títulos de propriedade privada. “Eles são mais vulneráveis ​​à grilagem de terras e a despejos, por isso, é hora de reconhecer a legitimidade das múltiplas formas de posse que existem no mundo e de proteger aqueles cujos regimes de posse e de propriedade são mais inseguros.”
A Relatora Especial também salientou as amplas implicações de ter plenamente em conta o direito à moradia adequada na reação aos desastres. “O foco na ‘distribuição’ de abrigos e casas como fim em si mesmo pode desviar da responsabilidade fundamental de garantir todos os aspectos do direito à moradia adequada.”
A restituição de bens e a reconstrução de habitações às vezes acontecem à custa de uma melhoria mais ampla de condições sociais, políticas e econômicas, necessárias para uma recuperação sustentável. “É preciso perceber que o direito à moradia adequada consiste tanto em garantir serviços básicos e infraestrutura, melhorar assentamentos e fortalecer as comunidades, quanto na construção de habitação”, acrescentou.
“Colocar o direito à moradia adequada no centro dos esforços de reconstrução e de recuperação após desastres não é uma tarefa fácil. Isso requer ações decisivas e disposição para enfrentar questões difíceis, como as desigualdades sociais, que são ampliadas e agravadas em situações de catástrofe. No entanto, é crucial fazê-lo se quisermos de fato tornar o compromisso com os direitos humanos uma realidade em todas as circunstâncias”, disse a Relatora. “Os direitos humanos não são suspensos quando ocorre uma catástrofe – pelo contrário, é nestes momentos que precisamos estar mais atentos a eles”.
Para solicitações de entrevista em Nova York: Fred Kirungi (Tel.: +1 917 367 3431 /kirungi@un.org)

Fonte:    http://raquelrolnik.wordpress.com/

O que te choca mais?

O PIG e o ENEM

Medida Provisória para os desastres naturais


Na semana passada, o governo federal editou a Medida Provisória 547, com o objetivo de melhorar a preparação das cidades brasileiras para enfrentar desastres naturais. O texto ainda será debatido no congresso nacional antes de virar Lei. Em primeiro lugar, é importante destacar que é bastante oportuna a edição dessa MP.
De forma geral, o que a MP propõe para resolver o problema dos desastres naturais é o óbvio: planejamento urbano. O texto traz elementos importantes para aumentar a capacidade das cidades de prevenir e responder aos desastres, mas alguns pontos merecem ser aperfeiçoados no Congresso. A MP institui a criação de um cadastro nacional de municípios com áreas de risco e torna obrigatório para os municípios cadastrados a realização de mapas de risco, planos de contingência e utilização de carta geotécnica para aprovação de loteamentos. Além disso, loteamentos aprovados em áreas de maior vulnerabilidade deverão seguir normas específicas.
A novidade mais interessante, que vai além da questão do risco, é que os municípios serão obrigados a desenvolver um plano de expansão toda vez que ampliarem o seu perímetro urbano, criando uma nova zona urbana ou de expansão urbana. Nenhum loteamento poderá ser aprovado nesse novo perímetro enquanto não houver esse plano. Além de identificar as áreas de risco, esse plano precisa identificar também as áreas que devem ser protegidas do ponto de vista do patrimônio ambiental e cultural, definir todas as diretrizes e demarcar as áreas que serão utilizadas para a instalação de infraestrutura, sistema viário, equipamentos públicos etc. O plano precisa também prever zonas de habitação de interesse social nessas áreas.
Essa prática de planejar a expansão urbana nunca existiu em nosso país. Os loteamentos foram sendo aprovados sempre no caso a caso, quando o proprietário da gleba decidia loteá-la. Trata-se de um instrumento largamente utilizado em cidades europeias há várias décadas e, mais recentemente, também na Colômbia. Embora esse ponto da lei seja bem importante e positivo, da maneira como está deixa brechas para que se façam empreendimentos em forma de condomínios, sem parcelamento e, portanto, sem estar sujeito a estas regras.
Um dos pontos problemáticos dessa MP é a questão das remoções de comunidades localizadas em áreas de risco. Esse ponto precisa ser muito melhor desenvolvido. Da maneira como a questão está formulada, o direito à moradia das pessoas atingidas não está devidamente protegido. O debate no congresso será uma oportunidade para pensar sobre essa questão e desenvolver normas mais claras para os processos de remoção, já que hoje os procedimentos são os mais variados, cada município faz do seu jeito e, no mais das vezes, há grandes violações de direitos.
Outro problema da MP está no artigo 3º, que não tem relação com o resto do texto. O artigo modifica a Lei 6.766, de 1979, acrescentando um artigo que se refere ao registro de lotes de interesse social. Só que a MP não fala em identificação obrigatória de áreas de interesse social nos loteamentos. Me parece que esse ponto foi excluído do texto original da MP e que esqueceram de retirar o artigo 3º. Ainda bem.
A proposta importante que parece ter sido excluída é a obrigatoriedade de que em todo parcelamento do solo haja um percentual de lotes destinados a habitação de interesse social. Isso acontece em muitos países e é muito importante que o Brasil também avance nessa questão. Na França, por exemplo, o percentual de obrigatoriedade de áreas de interesse social em todo e qualquer novo desenvolvimento urbano é de 20%; na Inglaterra é de 30%. Na Holanda, no Canadá e na Colômbia também há percentuais obrigatórios de áreas de interesse social. Não só nos loteamentos, como também em empreendimentos.
Como eu já disse antes, a edição dessa MP é oportuna e o debate sobre o enfrentamento de desastres naturais por parte das cidades é necessário. É importante agora que o debate avance no congresso nacional e que os pontos fracos do texto possam ser melhorados. Além disso, é necessário também que esse debate envolva diversos segmentos, como o setor imobiliário, as organizações de defesa ambiental, de defesa de direitos humanos, os movimentos de moradia, e, especialmente, os municípios, já que são eles que ficarão encarregados de aplicar as novas medidas. Senão corre-se o risco de aprovar uma lei que simplesmente não será colocada em prática.

Fonte: http://raquelrolnik.wordpress.com/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como enfrentar as causas da crueldade animal



Fonte: Vista-se

Veganismo: como enfrentar as causas da crueldade animal


por Renata Octaviani Martins | Atualmente, tivemos um evento do qual participaram  inúmeras pessoas que, com certeza,  se importam com animais em algum nível. Entretanto,  será que todos que participaram do evento já pararam pra pensar realmente sobre isso?  O  WEEAC – sigla para “evento mundia l pelo fim da crueldade contra animais” – aconteceu simultaneamente em todo o mundo e defendia o ABOLICIONISMO, o que traz mudanças profundas na maneira de enxergar os animais.
Mas, o que isso quer dizer, como afeta a forma como enxergamos os animais e que consequências pode ter? De forma muito resumida, algumas perguntas, respostas e sugestões de sites para mais informações:
a) O que é “ABOLICIONISMO”?
A palavra vem como analogia, pela situação de exploração e cerceamento da liberdade dos animais, como se eles existissem para nos servir. Assim como na época nos escravos, guardadas as devidas proporções, não lutamos por melhores condições para manutenção da escravidão, mas sim pelo fim da mesma. Por isso não aceitamos soluções como “abate humanitário” ou “melhores condições na produção”.
b) O que é “direito de não ser propriedade”?
Animais não existem para serem usados e abusados pela humanidade. Animais existem por suas próprias razões e interagem na natureza, da qual fazemos parte, mas que temos condições de compreender e modificar pela nossa razão e ética. Em relação a animais domésticos, por exemplo, é ser favorável à adoção, nunca à criação/venda (sem “seleção genética de raças”, independente das condições em que essa ocorra), preferindo o termo TUTELA responsável ao invés de “posse”. Em relação a animais ditos de produção (bois, porcos, aves, peixes, moluscos, crustáceos, etc) , não se aceita fazer parte da cadeia de consumo. É ser contra o ESPECISMO, ou seja, impor inferioridade e exploração em razão de um ser pertencer a outra espécie.
c) Por que eu deveria respeitar esse direito?
As razões residem na SENCIÊNCIA dos animais. Animais em geral, não apenas os domésticos, expressam emoções, têm capacidade de sentir dor, relações sociais entre membros da própria espécie e até de outras (incluindo a humanidade), lamentam a morte de outros membros e manifestam claramente mecanismos de defesa da própria vida, além de formas de evitar a dor. Enquanto animais forem entendidos como propriedade, o interesse humano será visto como prioridade, em detrimento do sofrimento animal.  Mudando a forma de enxergá-los, inúmeros atos de crueldade não teriam sequer chance de ocorrer.

d) Mas animais de produção não existem apenas para que possam ser abatidos ou possamos utilizar seus produtos?
Não. Animais de produção não deixam de ser animais e terem todas as características necessárias para que os respeitemos pelo que são; não pelo que pretendemos fazer com eles. O fato da maior parte da humanidade sentir prazer em alimentar-se de animais cruelmente abatidos e explorados para produção de carnes e produtos de origem animal (ovos, leite, mel, peles, pêlos, etc), em condições que atendem primordialmente critérios de produção (não a realidade dos animais), não muda o fato de que essas condutas serem desnecessárias, moralmente reprováveis e causarem sofrimento e mortes. A redução do consumo causaria, necessariamente, uma redução nos nascimentos e esses animais poderiam a longo prazo serem reintroduzidos em condições naturais ou santuários. Da mesma forma que touros – mesmo que criados com essa intenção – não são feitos para rodeios/touradas e criação de cobaias para testes não justifica a crueldade dos testes em animais.
e) Como posso incorporar isso no dia a dia?
Através do ativismo, que significa simplesmente colocar em prática aquilo em que se acredita, recusando-se a financiar e perpetuar a exploração animal. No caso dos abolicionistas, tornar-se VEGANO é a forma de mudar nossa relação com os animais, passando da exploração para a compreensão e respeito. Ainda, buscando sempre soluções para ampliar cada vez mais as opções veganas, inclusive na própria área de atuação profissional.
f) O que é VEGANISMO?
Veganismo é o modo de vida baseado no vegetarianismo estrito (sem carnes, ovos, leite, mel ou qualquer produto de origem animal), esforçando-se ao máximo para excluir, não só da alimentação, o uso de produtos oriundos da exploração e do sofrimento dos animais (produtos de higiene e vestuário, entre outros testados em animais, venda de animais de estimação, rodeios, circos com animais, etc). A culinária vegana, por exemplo, é deliciosa e fornece nutrição completa e saudável. Informe-se nos diversos sites e livros disponíveis sobre o assunto.
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Informe-se mais sobre o assunto:
*Veganismo:
http://www.sejavegano.com.br
http://www.guiavegano.com.br
http://www.sociedadevegana.org
http://www.svb.org.br
http://www.conscienciaveg.org.br
http://www.vista-se.com.br
http://www.vegansociety.com (em inglês)
*Abolicionismo Animal:
http://www.uniaolibertariaanimal.com/
http:// www.anima.org.ar/libertacao
*Material para Crianças:
http://www.uniaolibertariaanimal.com/projeto-ulinha
*Nutrição e Culinária Vegana:
http://www.alimentacaosemcarne.com.br
http://www.vegvida.com.br
http://www.guiaveg.com.br
*Publicações de Interesse:
Revista dos Vegetariano (mensal; Editora Europa)
Virei Vegetariano, e agora? (Editora Alaúde)
Alimentação Sem Carne (Editora Alaúde)
Comer Animais (Editora Rocco)
Jaulas Vazias (Editora Lugano)