quarta-feira, 28 de setembro de 2011

É...

“Comprão-se” escravos na Rua da Paz


Quem visita o Museu do Ipiranga, em São Paulo, e vai à parte superior do edifício, dá de cara com um painel perturbante que mostra anúncios de escravos em jornais antigos. No Google, é possível ler alguns destes anúncios. As peças são angustiantes e tratam o povo negro como objeto, como mercadoria. O mais impressionante é que a sociedade brasileira já estava “civilizada” o sucifiente inclusive para implantar impostos sobre a compra e venda de escravos. Dez anos antes da Lei Áurea ser sancionada, por exemplo, a Assmbléia Legislativa de São Paulo decretou:
Nos dias de hoje parece inacreditável que haviam negócios deste tipo, mas eles existiam e causaram dor e desespero por centenas de anos. No Brasil, por pelo menos 380 anos. Veja alguns exemplos dos anúncios que a mídia da época exibia:
Em 2011 ainda há escravidão. Temos até um canal de televisão especializado no lucro através sobre compra e venda de escravos. Só mudou a espécie. A mídia, hoje, anuncia escravidão o tempo todo e não há um só dia em que não somos expostos aos mais diversos tipos de escravidão.
Temos também dois ministérios especializados em escravidão. Pecuária e Pesca. Não é ridículo termos um ministério especializado em promover a caça e a degradação da vida marinha e outro que usa o nosso dinheiro para promover a morte de bilhões de animais em nossas terras?

Fonte:  Vista-se  http://vista-se.com.br/redesocial/comprao-se-escravos-na-rua-da-paz/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+vista-se+%28Vista-se%29

Conheça cinco alternativas ecológicas para substituir o couro


Materiais podem ser opção para fabricação de cintos e até roupas

por Redação Galileu
Como todos nós sabemos, o couro é a pele de um animal tratada quimicamente. Apesar de ser  um material forte e resistente há questões polêmicas envolvidas no uso indiscriminado do couro como a matança de animais e a poluição causada pelos resíduos químicos usados para tratar o couro (muitas vezes eles são nocívos ao meio ambiente).
Selecionamos cinco materiais ecologicamente corretos que podem substituir o couro. 

Leia o restante da matéria aqui:  http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/1,,EMI268093-17770,00.html

Alimentação vegetariana dá conta de tudo que o organismo precisa

por: Gisele Bortoleto do http://www.diarioweb.com.br


Apesar de crescente em todo o mundo, inclusive no Brasil, a alimentação vegetariana ainda gera questionamentos em relação à saúde. Fica a dúvida se ela é saudável e se contempla as doses diárias necessárias de proteínas e ferro. Mas os vegetarianos podem ficar tranquilos, garantem os especialistas: os alimentos vegetais estão cheios de nutrientes, incluindo bastante proteína, ferro e cálcio.

Mas é preciso incorporar uma grande variedade de alimentos diferentes na dieta, já que nenhuma fonte alimentar é nutricionalmente completa por si própria. “Estudos científicos demonstram uma maior variedade de alimentos ingeridos por vegetarianos e a maioria dos micronutrientes em quantidades acima do ingerido por onívoros”, diz o médico Eric Slywitch, coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), autor dos livros “Alimentação Sem Carne” e “Virei Vegetariano. E Agora?” (Ed. Alaúde).

O médico nutrólogo Cássio Luis Giorgi ressalta que a dieta vegetariana, desde que equilibrada, é suficiente para promover a nutrição humana. Os alimentos de origem animal devem ser substituídos pelos de origem vegetal - mais aceitos pelo organismo devido à sua condição fisiológica de adaptação.

Atenção às cores

Devemos privilegiar as verduras de cor verde-escuro (almeirão, agrião, brócolis, couve, espinafre), ricas em ferro, cálcio, vitaminas do complexo B; alimentos de cor amarelo e laranja (abóbora, mamão, laranja, tangerina), ricos em vitamina A, que protegem a pele, cabelos, olhos e unhas; e substituir a carne bovina pela proteína de soja, que é de origem vegetal e possui alto valor biológico.

“O importante é não deixar faltar na alimentação os nutrientes necessários ao bom desempenho do corpo humano, essa máquina que não para de funcionar um segundo sequer”, diz Cássio Giorgi. Se optar por fazer uma dieta vegetariana, deve-se ter em mente que é importante consumir alimentos de todos os grupos, adequando o que é recomendado com seu estilo de vida. Se for preciso, busque ajuda de um nutricionista. 

Pokolgép Farkasok dala



Ah..os lobos...

Ария (Михаил Житняков) - Бои без правил



Em homenagem ao dia de hoje..que se faz muito especial e ao mesmo tempo muito triste para mim...
TS..

Eco feira




Site: http://confrariasustentavel.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Chico Sciense e Nação Zumbi- Todos estão surdos

Isso sim que é tocar violão!

Estudiantes chilenos toman las calles #vivalaluchaenchile

Blobo?

Entrelinhas - Murilo Rubião

Novos tempos!




Do G1, com informações da Reuters


As touradas foram definitivamente proibidas neste domingo (25) na Catalunha, na Espanha, após um último evento que acontece nesta tarde, acompanhado por milhares de fãs da atividade em Barcelona. A prática esportiva foi banida após petição assinada por 180 mil pessoas.
Ativistas da organização Anima Naturalis comemoraram com brindes a última das "corridas" na região espanhola em frente à arena em Barcelona.

Comentário: As touradas foram realizadas durante 624 anos na região da Catalunha. Sinal dos novos tempos, a tradição cedeu à pressão de entidades de proteção aos animais, que denunciavam a prática como bárbara.

Em apoio à Palestina livre e soberana!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Caraíba: O Medo e os muros

O Caraíba: O Medo e os muros: Coloco aqui um interessantíssimo video que me foi passado por um amigo - Edivaldo Rocha. E, aproveitando o ensejo, reproduzo abaixo um pos...

Clique acima para ler o ótimo texto no blog do mestre Garcia.

Carnaval chinês é proibido após protesto contra consumo de cães


Do G1, com Reuters
O governo chinês proibiu um carnaval tradicional no leste do país, durante o qual cachorros são comidos depois de serem cortados vivos na rua. As autoridades agiram em resposta a uma manifestação pública acusando o festival de ser cruel, informou a mídia estatal nesta quarta-feira (22).
A tradição em Qianxi, na rica província costeira de Zhejiang, existe há 600 anos para comemorar uma vitória militar local e é normalmente realizada em outubro, informou a agência de notícias Xinhua.
"A antiga feira foi substituída por uma feira moderna nos anos 1980, mas foi mantida a tradição de comer cachorros", informou.
Página no Facebook faz campanha contra a morte de cães (Foto: Reprodução)Página no Facebook faz campanha contra a morte de cães (Foto: Reprodução)
"No entanto, vendedores começaram a abater cachorros em público alguns anos atrás para mostrar que a carne era fresca e segura, como forma de garantir a qualidade aos compradores preocupados com a possibilidade de a carne ser preservada em geladeiras ou mesmo contaminada."
Fotos que circularam pela internet por meio de sites de microblog tiveram um impacto tão grande que o governo cedeu às demandas pela proibição do festival, disse a Xinhua.
"A rápida resposta do governo deve ser incentivada. Eu espero que comer cachorros não seja mais um costume. Não é um carnaval, mas um massacre", disse um internauta citado pela agência de notícias.




Aprovado projeto de lei que proíbe a extração de peles em São Paulo


Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e Redação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) o projeto de lei 616/11, de autoria do deputado Feliciano Filho,  que visa proibir a criação de qualquer animal doméstico, domesticado, nativo, exótico, silvestre ou ornamental com a finalidade de extração de pele.

A proposta tem como principal finalidade proteger as chinchilas, que são animais abatidos exclusivamente para satisfazer o comércio de peles. 
“Uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana.

 Os animais criados para esta finalidade sofrem maus tratos, pois são submetidos ao confinamento, que provoca transtornos comportamentais, tais como auto-mutilação ou canibalismo. A retirada da pele é ainda mais cruel. Embora alguns criadores informem que submetem os animais a anestésicos ou adormecem com éter, muitas vezes a realidade é outra. Frequentemente eles são pendurados pelo rabo, tendo o pescoço torcido a um ângulo de 90º. Muitos animais agonizam com o pescoço deslocado e permanecem vivos enquanto a pele é retirada”.

Com estas palavras o deputado Feliciano Filho justifica o projeto de lei 616/11 protocolado no dia 15 de junho.

Para obter mais informações sobre o cruel abate de chinchilas, acesse:



Fonte:   http://lilianrockenbach.blogspot.com

Por trás da dúzia de ovos


Por trás da dúzia de ovos na porta da sua geladeira


Não importa se os ovos são brancos, como os de granjas, ou se são caipiras, de sítios comerciais. Sempre haverá crueldade e exploração de animais. O próprio fato de existir compra e venda de animais em qualquer negócio já caracteriza a exploração. A partir do momento que um animal é citado como fonte geradora de renda para um ser humano, ali está a exposta a escravidão.
A indústria de ovos cria bilhões de filhotes de galinha por ano. No ato da “seleção”, os machos e os filhotes com problemas causados por serem chocados de forma artificial são “descartados”, jogados literalmente no lixo. Muitas vezes são enviados diretamente para um moedor (ainda vivos) e posteriormente transformam-se em ração para os animais que ainda estão vivos. Já as filhotinhas fêmeas serão novas galinhas poedeiras num ciclo insano que visa apenas uma coisa: o lucro.
Muitas pessoas pensam que os filhotes machos das galinhas poedeiras são “reaproveitados” para o mercado de frango de corte. Mas são raças diferentes. Os machos da indústria dos ovos não têm valor comercial assim como os filhotes machos da indústria do leite.
É inegável que galinhas criadas soltas têm uma vida mais digna – se é que podemos chamar de digna – que as galinhas enfiadas em minúsculas gaiolas nas granjas de ovos brancos. Mas se estamos falando em não usar os animais para os nossos prazeres gastronômicos desnecessários, não faz sentido medir o nível de exploração que queremos em nosso prato.
Ovos brancos e ovos caipiras: cadê o pintinho?
É comum o pensamento de que cada ovo quebrado na frigideira é um pintinho em formação. Não é. Nas granjas de ovos brancos as galinhas poedeiras não têm contato com os machos de sua espécie. Logo, não há fecundação. Assim, seria impossível haver um feto ali. De qualquer forma, não é menos nojento comer uma omelete já que aqueles líquidos que saem da casca direto para a frigideira são, na verdade, placenta e menstruação de uma fêmea. A gema é o exato equivalente do óvulo que as mulheres liberam todo mês. Mas, nas galinhas, o ciclo têm duração diferente.
Já os ovos oriundos das galinhas “caipiras”, criadas soltas, têm grande chance de conter um embrião dentro. Um aborto com arroz para o almoço?
Os ovos de galinha são tão importantes para a alimentação humana quanto os ovos de tartaruga. 
Pense nisso: não há nenhuma necessidade de consumir ovos, sejam eles de galinha, tartaruga ou papagaio. Você pode adotar um estilo de vida muito mais saudável para todos: os animais, você e o planeta. Descubra o veganismo no seu dia a dia: www.sejavegano.com.br

Fonte Vista-se : http://vista-se.com.br

Meatrix: quando os heróis da realidade também estão defendendo uma ilusão

por Robson Fernando de Souza do Vista-se |
 Milhões de pessoas já conhecem a trilogia de desenhos animados curta-metragem The Meatrix, em que o porco Leo descobre que sua bucólica fazenda é uma ilusão e seu verdadeiro “lar” é uma grande fazenda-fábrica suína e, em seguida, junto com Moopheus e Chickity, vai enfrentar aMeatrix e a cópia pecuarista do agente Smith da trilogia Matrix.

Desconhecem os três heróis, porém, que aquilo que eles desenham como ideal – um mundo em que as pessoas, “conscientemente”, consomem carne, leite e ovos apenas de fontes “humanitárias” – também é uma ilusão. No fundo, é uma parte dos planos do Smith de continuar escravizando os animais não humanos e enganando os seres humanos com produtos falsamente éticos.
Pois bem, a quem não conhece o veganismo e o abolicionismo animal, a série Meatrix está fazendo exatamente o inverso do que pretende. Está mantendo os onívoros sob a ilusão pecuarista do consumo “ético” de animais. Convence-os de que o problema, a raiz de tudo, não está na escravidão animal, no tratamento de seres sencientes como propriedade, mas sim apenas nas condições de penúria das criações intensivas, e que a solução disso não seria sua libertação do jugo pecuário, mas sim o seu acondicionamento em fazendas mais confortáveis, de criação presumivelmente extensiva.
Aliás, o que Meatrix vem fazendo no final das contas, a despeito da presumida boa intenção da Free Range Studios, é mover sua audiência de uma Meatrix – a ilusão das propagandas das corporações lacto-frigoríficas convencionais – para outra – o reino da pecuária bem-estarista, onde se faz eticamente justificável manter animais sob regime permanente de escravidão desde que submetidos a condições de “bem-estar” e conforto ambiental.
Percebamos o final do primeiro episódio e o começo do segundo, quando se passa a mensagem de que o “certo” é comprar carne e leite de criações bem-estaristas e ovos de granjas que criem galinhas “soltas” (mas nunca livres de verdade). Aquilo ali, no fundo, acaba sendo uma propaganda (não certamente) gratuita dos pecuaristas mais espertos, que estão sabendo como cativar um público onívoro cada vez mais ciente das crueldades explícitas cometidas pelo ser humano contra os animais, ao empreender o marketing da “carne feliz”.
Acaba sendo o mesmo modus operandi de ONGs da laia da WSPA: fazer os pecuaristas manterem ou aumentarem ainda mais seus lucros transformando suas fazendas e granjas em estruturas confortáveis e não custosas de criação, livrando-se da incômoda imagem institucional de praticantes de crueldade contra animais e assim garantindo uma clientela numerosa e fiel.
No final das contas, os animais, mesmo sob criações confortáveis, continuam sendo tratados como propriedade, como matéria-prima autômata de produtos, como coisas. Não passam a ser respeitados como fins em si mesmos, como seres invaloráveis dotados de interesses e anseios próprios, sedentos de liberdade. Permanecem vindo à existência apenas para fins servis e lucrativos, inteiramente submetidos ao interesse econômico de outrem. Não escapam da realidade em que eles só existem porque alguém quer usar seus corpos como máquinas produtoras para ganhar dinheiro. Continuam confinados em cercados que os proíbem de ser realmente livres e donos de suas próprias vidas.
E, no final de tudo, não deixam de ser precoce e violentamente mortos, seja na idade de abate, seja, no caso das fêmeas e dos reprodutores, no fim de sua “vida produtiva”, por mais “humanitário” e “indolor” que seja seu assassinato. Enquanto isso, os falsamente conscientizados consumidores de animais continuam ingerindo carne, laticínios e ovos. Só que agora estão escolhendo os seus novos fornecedores bem-estaristas. Ficam assim com a consciência tranquila, com a sensação de missão cumprida, acreditando iludidamente que estão fazendo a coisa certa e dando dignidade a quem nunca a teve.
A Meatrix dos pecuaristas tradicionais e a Meatrix do bem-estarismo funcionam da mesma maneira: pela fachada, iludem os onívoros com imagens que remetem bem-estar, liberdade e tranquilidade de consciência, enquanto, lá dentro, mantêm sob jugo escravo e proprietário, dentro de cercados que limitam suas vidas e seus fracos direitos, seres que queriam nada mais do que viver em liberdade.
É fazendo apologia ao financiamento da pecuária bem-estarista ao invés de recomendar o vegetarianismo e o veganismo, defendendo a mera reforma dos escravistas sistemas de criação animal ao invés de sua erradicação, propagandeando a exploração confortável dos animais ao invés da derradeira libertação dos mesmos, que a trilogia Meatrix passa uma mensagem completamente equivocada de consciência pró-animais. Leo, Moopheus e Chickity, ao invés de realmente lutarem contra o sistema, acabam ajudando muito o pecuarista agente Smith, que agora passa a lucrar com a escravidão animal sem mais aquela pecha de cruel.

Viva Marajó - Repórter ECO 04/09/2011

Ciranda da bailarina

Universidade de GO utiliza cães para experimentos


Maria Lourdes F. Rabelo
lourdesfrabelo@hotmail.com
contato@biodefesa.org.br

Fotos: Lourdes Rabelo
Animais são doados pelo CCZ de Goiânia para a Faculdade de Medicina da UFG, para serem alvos de estudos. Vejam a situação dos animais, uns vão comendo os outros, enquanto espera chegar a sua vez de ser usado em vivisecção, outros já foram estudados, e, foram jogados sem parte das peles, em estudos de dermatologia. Não há comida nem água. A vivisecção é proibida por lei federal 9.605/98.  Em Goiânia esta prática ainda continua, e, nada está sendo feito para coibir esta crueldade.
Eu entrei com uma representação em 2004, o promotor arquivou. Entrei de novo em 2008, o procurador do MPF, também arquivou, agora entrei de novo, no MPE, e, tivemos uma audiência na semana passada, e, o promotor disse na nossa cara, que não acha nada demais.

Fotos: Lourdes Rabelo
Todos os dias, o diretor do CCZ, Geraldo Rosa, envia gatos e cachorros para a UFG, para serem estudados na faculdade de medicina. Tem até segurança armado lá, para não nos deixarem entrar, para fotografar.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia do PT, não nos recebe, o CCZ, é municipal, e, ele é candidato à reeleição.  Coisas bem piores, estão acontecendo no zoológico, mas não consigo fazer nada. Fui diretora lá, e fui exonerada, porque denunciei. Acesse por favor meu site, www.biodefesa.org.br, clique em matérias e noticias anteriores, e, em denúncias, tem muita coisa lá, com provas.

Fotos: Lourdes Rabelo




Fonte :  Anda

Centro de SP, Teatro Municipal e Dalai Lama

Israelenses nus por Spener Tunick


Pela preservação do mar morto que pode secar em menos de 50 anos...

Urbe...

SP: Audiência Pública – “Rodeios – esporte ou crueldade?”


07 de Outubro de 2011, das 14h00 às 18h00, na Assembléia Legislativa/SP
Audiência Pública “RODEIOS: ESPORTE OU CRUELDADE”?
O deputado estadual Feliciano Filho, PV – São Paulo, protocolou no último dia 23 de Agosto o projeto de lei 825 de 2011 (anexo), que proíbe os atos de maus tratos cometidos contra animais nos rodeios, Festas de Peão e outros eventos do gênero, e aplica multas que variam de R$875.000,00 à suspensão definitiva do evento.
A norma proíbe ainda a realização de práticas comprovadamente lesivas aos animais como: Prova do Laço ao Bezerro, Prova do Laço em Dupla (“calf roping” e “team roping”) ou Derrubadas (bulldog ou bulldogging), o uso do sedém, estocadas e choques elétricos, e o rodeio mirim.
No dia 19 de Agosto de 2011, um bezerro foi sacrificado após ter sua coluna quebrada em uma prova de arena, denominada Bulldogging, da 56ª Festa de Peão de Boiadeiro de Barretos, interior de São Paulo.
Para debater o assunto, o deputado estadual Feliciano Filho convida a todos os interessados a participarem da Audiência Pública “Rodeio: esporte ou crueldade?”. Que acontecerá na Assembleia Legislativa de São Paulo, no dia 07 de Outubro de 2011, das 14h00 às 18h00.
Presença dos palestrantes:
Dra Vânia Tuglio – Promotora de Justiça com 15 anos de Ministério Público, dedica boa parte do trabalho na defesa de um grupo que não tem voz nem meios para se defender: os animais. Sua luta inclui a erradicação de problemas como o tráfico de animais, além de vaquejadas, circos e rodeios. Responsável direta pela proibição da exibição de animais nas festas de rodeio e assemelhadas na região de Itu, interior paulista. Uma das suas maiores conquistas foi a criação do GECAP, grupo especial de promotores que atuarão contra crimes ambientais, tendo trabalhado juntamente com o deputado estadual Feliciano Filho, desde 2009, para tanto.
Dra Irvênia Prada – Fez carreira profissional na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP como docente em Anatomia Animal, com foco em Neuroanatomia. Aposentada desde 1995, mas continua ligada à universidade como docente e orientadora no Curso de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da FMVZ – USP. Encontra-se inserida, há aproximadamente 15 anos, no contexto do Bem-Estar Animal, ou seja, ligada a várias entidades que trabalham com a proposta de proteção e defesa dos animais, atuando como palestrante, consultora, parecerista e articulista. Autora dos livros A Alma dos Animais (Editora Mantiqueira) e A Questão Espiritual dos Animais (Editora FE – Folha Espírita).
Sônia Peralli Fonseca – Bióloga, com especialização em Zoologia. Militante do movimento de proteção animal há 30 anos, é presidente da Sociedade Zoófila Educativa e do Fórum Nacional de Proteção Animal, entidade esta que congrega mais de 100 entidades de proteção animal em todo o Brasil, dentre suas realizações a entidade conseguiu, em 1998, incluir o artigo 32 na Lei de Crimes Ambientais, em 2001, por meio da Ação Civil Pública Ambiental com pedido de liminar para a desativação das câmaras de descompressão para sacrifício dos animais do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, e em 2009, a proibição da prova do laço no município de Barretos.
Roberto Gomes Vidal (à confirmar)- Presidente da CNAR – Confederação Nacional de Rodeio, presidente da Revista Rodeo Country, vice presidente da CNTUR – Confederação Nacional de Turismo para Assuntos de Rodeio, delegado da Conferência Nacional do Esporte – Ministério do Esporte, fundador e diretor do SEADESP – Sindicato das Entidades de Adm. do Desporto no Est. SP, membro diretor da ONED – Organização Nacional das Entidades do Desporto, com assento no CNES – Conselho Nacional de Esportes.
INICIATIVA: DEPUTADO ESTADUAL FELICIANO FILHO
www.felicianofilho.com.br

Fonte:  http://vista-se.com.br

Triste notícia do dia...


Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprova projeto que altera o Código Florestal

Marcos Chagas, da Agência Brasil
O projeto de lei que promove mudanças no Código Florestal Brasileiro foi aprovado nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, primeira das quatro comissões onde tramitará antes de seguir para apreciação do plenário. Após quatro horas de debates, a maioria dos senadores da CCJ acatou o voto de confiança solicitado pelo relator, Luiz Henrique (PMDB-SC), para que eventuais mudanças no mérito do texto fossem discutidas nas comissões de Ciência e Tecnologia, Agricultura e Meio Ambiente.
Luiz Henrique prometeu conversar com “um por um dos senadores” para debater o projeto e aperfeiçoar o texto. Um dos principais itens ressalvados pelos senadores foi o estabelecimento de pontos considerados de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, que poderão ser objeto de intervenção ou supressão de vegetação em áreas de preservação permanente (APPs).
Outra questão que os membros da CCJ acham que precisa de mais discussão é o que dá aos governadores, além do presidente da República, o poder de disciplinar os casos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental, com base nas normas que o senador inseriu no projeto.
Um dos mais críticos ao parecer de Luiz Henrique, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a permissão de ocupações de APPs até 2008, a chamada anistia, “beneficia desmatadores e abre caminho para novos desmatamentos”. Lindbergh também manifestou insatisfações com a correção de problemas de constitucionalidade que, a seu ver, deixaram de ser feitas na CCJ.
Essa preocupação foi colocada por outros senadores, como Pedro Taques (PDT-MT). Para ele, da forma que está, o projeto mantém a insegurança jurídica e transfere para o Judiciário uma decisão que cabe ao Congresso. “Devemos votar, sim, o projeto, mas não com inconstitucionalidade, disse Taques, que só aceitou votar a matéria após receber a garantia de Luiz Henrique que esses pontos serão revistos nas comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, onde também relata o projeto de Código Florestal.
No PSDB, a iniciativa do relator de delegar competências de legislação ambiental a prefeitos e governadores foi bem vista. “Não tenho medo da descentralização de muitas decisões. Essa é uma experiência democrática, descentralizadora, para discutir a lei geral, quando formos votá-la. Essa é uma lei geral que pode conviver bem com leis estaduais e municipais”, resumiu o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Logo no início da reunião da CCJ, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou voto em separado que derrubaria o parecer do relator. No entanto, com o apoio maciço à proposta de Luiz Henrique, o requerimento do senador sequer foi apreciado.
Fonte :Agência Brasil