quarta-feira, 28 de setembro de 2011

“Comprão-se” escravos na Rua da Paz


Quem visita o Museu do Ipiranga, em São Paulo, e vai à parte superior do edifício, dá de cara com um painel perturbante que mostra anúncios de escravos em jornais antigos. No Google, é possível ler alguns destes anúncios. As peças são angustiantes e tratam o povo negro como objeto, como mercadoria. O mais impressionante é que a sociedade brasileira já estava “civilizada” o sucifiente inclusive para implantar impostos sobre a compra e venda de escravos. Dez anos antes da Lei Áurea ser sancionada, por exemplo, a Assmbléia Legislativa de São Paulo decretou:
Nos dias de hoje parece inacreditável que haviam negócios deste tipo, mas eles existiam e causaram dor e desespero por centenas de anos. No Brasil, por pelo menos 380 anos. Veja alguns exemplos dos anúncios que a mídia da época exibia:
Em 2011 ainda há escravidão. Temos até um canal de televisão especializado no lucro através sobre compra e venda de escravos. Só mudou a espécie. A mídia, hoje, anuncia escravidão o tempo todo e não há um só dia em que não somos expostos aos mais diversos tipos de escravidão.
Temos também dois ministérios especializados em escravidão. Pecuária e Pesca. Não é ridículo termos um ministério especializado em promover a caça e a degradação da vida marinha e outro que usa o nosso dinheiro para promover a morte de bilhões de animais em nossas terras?

Fonte:  Vista-se  http://vista-se.com.br/redesocial/comprao-se-escravos-na-rua-da-paz/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+vista-se+%28Vista-se%29

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