quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conhecendo um pouco de quem vos fala

Conhecendo quem vos fala: Uma Pseudo biografia
Tudo começou com a  explosão do big bang e uma sucessão de fatos iniciaram vida num planeta que seria denominado Terra, o qual sofreu variações climáticas que extinguiram e  manipularam a evolução/seleção natural de alguns animais, dentre eles os primatas e posteriormente os primatas hominídeos Neandrethais e Homo sapiens por exemplo. Homo sapiens sapiens sobressaiu-se  na escala evolutiva e depois de algumas reproduções surgiu algo meio molengo e com temperatura ideal que me abrigava, fui expulsa e nadei incessantemente até o encontro de uma coisa redonda bem maior do que eu , fui a única a entrar.Já fui blástulas e mórulas, confundira-me com um E.T. , até que cai no sono e businaram em minha cabeça para saber se eu estava viva (depois reclamam que sou louca) e fui expulsa novamente.Um sujeito estranho e mascarado deu-me um tapa na bunda, meus pulmões doeram e chorei, minha mãe chorou, um monte de gente chorou.Pensei: acho que queriam que eu ficasse lá dentro! Começou a Odisséia.


Brincadeiras à parte, nasci em Guarulhos em 01/08/1992 , caçula de meu pai e única filha de minha mãe, resultado de uma tabela mal calculada e vim de enxerida que sou. Com 2 anos de idade mudamos para a zona rural da cidade que considero cidade natal: Santa Isabel -SP , sim está no mapa!
Lá cresci aprendendo com meu pai que não se deve matar nem uma aranha , é necessário proteger-se afastando o perigo, mas não temos o direito de tirar a vida (essas são minhas palavras, ele me ensinou com ações).Cresci longe de crianças (até entrar na escola), com alguns adultos e principalmente natureza e animais.Com muita influência dos desenhos da Disney, o principal: Pocahontas, que acho válido adultos (re)assistirem.Sempre quis ser vegetariana, mas não gostava de vegetais e adorava carne crua, assim não tive insentivo, afinal de contas o que eu comeria?Até então não tinha interligado que a bandejinha com um trem vermelho continha um boi morto, aquilo era só carne e não boi, entendem?Meu pai trabalhava muito, com a intriga do destino na falida "Fazendas Reunidas Boi Gordo" , um grande instigador da carne e do novo modo de produção nacional e fiquei a maior parte com minha mãe, ganhando valores que hoje sou grata a ela.


Quando a Boi Gordo faliu, perdemos quase tudo , na verdade considero que perdi tudo, pois minha familia esfacelou-se , mesmo com a bolsa na escola minha vó teve que pagar (meus pais não queriam me tirar de lá) e tive que "morar"  boa parte do tempo na casa dela com minha mãe em Guarulhos, sai do meu paraíso e voltava de final de semana, enquanto isso o relacionamento dos meus pais ia pro fundo do poço levando um tatuzão.Meu avô adoeceu, quem cuidava era minha mãe, e o relacionamento cavava mais a cova.Ele faleceu, minha mãe desestruturada...Veio o terror, confesso não aceitar totalmente até hoje, a separação.De uma maneira péssima , que forçou a mudança efetiva para a casa da minha vó e com isso discussões, o fato de estar lá jogado na cara, comida regulada, a culpa de tudo o que acontecia era nossa, desrespeito em todos os aspectos, os quais não quero detalhar, o inferno na minha vida, que foi amenizado faz alguns meses (vivi bons (maus) anos assim).


Na escola , ao menos no início pensaram que eu era autista, por preferir ficar lendo (geralmente sobre animais e literatura clássica infantil) do que ficar gritando e correndo, quebrando tudo com o resto da corja , a comunicação era falha.Acabei virando a estressadinha que não admitia que matassem uma lagarta (caramba! aquele bando não entendia que ela viraria uma borboleta linda e ajudaria na reprodução das plantas?!!!).Virei a nerd que falava com todo mundo, mas não era tão social e não reprimia (reprime) opinião.Aprontei algumas como toda pré adolescente, coisas que não cabem de maneira nenhuma aqui.No colegial continuei sendo a nerd, adorava discussões das aulas de filosofia e sociologia (era a única também..) e ficava no laboratório, passava as tardes inteiras lá ou estudando em alguma sala vazia (antes de conhecer minha melhor amiga, irmã eu diria: Bárbara ),sempre me preocupei com o vestibular , mesmo quando nem sabia direito o que era, mas já queria ser uspiniana.O que por enquanto não consegui, duas tentativas quase com pleno sucesso, mas falharam (por enquanto!).
Tive muita influência do meu professor de biologia Luiz Gerardi , do professor de filosofia e sociologia Rafael Garcia e  João Tadeu Sena, de literatura e gramática que ensinou algo muito especial: o desconfiômetro e pensamento crítico, treinei com obras literárias (análises),dentre muitas outras coisas, com ele aprendi, por exemplo, a ser cidadã.


Foi no colegial também que comecei a ter contato com vegetarianos (boa parte dos meus professores eram/são), fiquei curiosa, questionei até o dia em que permitiram que ele passasse o documentário da Nina Rosa (sou fã dessa mulher!) "A carne é fraca" , bem antes do almoço, cheguei na casa da minha vó e como sempre era arroz e bife (isso entra no contexto citado sobre o inferno na minha vida)...quem disse que eu conseguia comer aquilo?Decidi ir reduzindo enquanto não tinha embasamento para parar de vez, a possibilidade de parar quase acabou com um namoro!! Absurdo, eu sei, mas é o que acontece com a falta de respeito com a consciência alheia.Essa busca sobre o assunto foi árdua e durou 6 meses, os quais me dediquei a reduzir e parar com a carne vermelha, quando percebi que estava cheia de conhecimento parei de vez..e não, NEM UM PEIXINHO!Descobri uma infinidade de coisas que também disponibilizarei para as pessoas interessadas na parte de vegetarianismo daqui do blog.
Cai numa maré sem volta...o ativismo!rsrs, meu amado ativismo, onde conheci várias Ongs de São Paulo , dentre elas a ConsciênciaVeg e meu admirável tutor veg : Christian Sabóia. Decidi levar o nome da ConsciênciaVeg comigo fazendo manifestações  e estamos ai, hoje junto com a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira).
Junto com isso veio um certo ativismo político mais abrangente e a vontade de não passar essa vida em branco é cada vez maior.Como SEMPRE digo: Serei a mudança que eu quero ver no mundo.


Alguns rebuliços aconteceram, não irrelevantes, mas aqui também não seria o local adequado..
E...por enquanto é isso...Sejam bem vindos e prazer em conhecê-los :)





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