terça-feira, 29 de novembro de 2011

Estudo indica que o consumo de carne é sinônimo de degradar os animais

Por Lobo Pasolini (da Redação da ANDA)
Foto: Reprodução/CertifiedHumane.org
Um artigo da revista Psychology Today (Psicologia Hoje em tradução livre) diz que ao consumir carne o ser humano reserva uma consideração moral menor para o animal que está consumindo.
Essa conclusão foi tirada por um estudo conduzido por Steven Loughnan da Universidade de Kent na Inglaterra. Os participantes do estudo foram oferecidos nozes ou carne e foram indagados sobre a o quanto eles consideravam que as vacas podem sofrer e o qual a consideração moral que eles atribuiriam a elas.
Os resultados mostraram que as pessoas designadas para comer carne bovina tinham menos preocupação moral pelas vacas e que elas pensavam que as vacas tinham uma capacidade menor de sofrer. Em outras palavras, para comer carne se cria uma atitude negativa em relação às vacas.
Existe um paralelo aparente com humanos que indica que quando uma pessoa causa dano à outra pessoa ela tende a degradá-la. No clássico estudo de Milgram sobre obediência, ele relatou que ao se dar contar que tinham dado um choque elétrico em uma pessoa, os participantes procuravam a culpar a pessoa que levou o choque para aliviar o estresse de ter causado dano a alguém.
A conclusão é de que as pessoas tendem a degradar as outras quando elas as causam mal. Esse é o caso quando se trata de outra pessoa ou uma vaca morta.
Nota da Redação: Para os ativistas veganos, essa informação é útil porque confirma aquilo que encontramos na prática: a negação do sofrimento animal, que é basicamente o que o discurso do abate humanitário tenta reforçar. Por isso, desconstruir essa falácia e romper esse processo psicológico são estratégias chaves do ativismo.

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